domingo, 18 de dezembro de 2011

Venha 2012 \õ/



Mais um ano encerrando-se. E uma grande nostalgia invade minha mente, feito um furacão sem rumo e sem piedade.
Tantos momentos bons. Tantas gargalhadas. Tantas lágrimas. E um amontoado de maturidade que foi acumulando-se com as vivências alheias que me trouxeram até aqui. Olho para trás com os olhos do coração e percebo como fui feliz-triste, corajoso-medroso da forma mais saborosa que eu poderia experimentar nesta vivência tão linda e errante. E digerindo tantas gostosuras-amargas como um leão faminto, caminhei por diversas tribos, espalhando ferozmente meus sonhos e meus medos por aí. Arrisquei. Perdoei. Magoei. Duvidei. Lamentei. Peidei rs, e mais do que isso...AMEI! Reclamei um bocado da vida, e talvez deixei passar em branco algumas maravilhas que estavam escancaradas na minha C A R A. Inventei verdades. Encenei mentiras. Enfeitei palavras. Colori quando não gostei do simples ''black and white''. Conheci pessoas incríveis. Dancei. Cantei. Interpretei. Realizei sonhos. Virei criança. Bobo. Fiz birra. Fui Velho. Pirata. Morei em um barco na Terra do Nunca. Fui amigo do vilão, mesmo com muita bondade no coração. Aventurei-me como Índio. Caduquei. Enlouqueci. E depois galanteei. E como melhor amigo do Romeu, ganhei um amigo para uma vida inteira. Morei em Verona. Morri. Virei frade. E com algumas palhaçadas ganhei sorrisos preciosos, inocentes e sinceros. Fiz chorar. Chorei. Solucei. Dormi em camas diferentes. Conheci outros travesseiros. Outros roncos. Outros abraços. Outros carinhos. Conheci muitos lugares. Muitas pessoas. Palcos. Camarins. Apertei a mão de incontáveis crianças. Transpirei. Derreti. Pensei em desistir. Economizei. Gastei. Me alcoolizei. Passei mal. Vomitei. Fui carregado. Cabeça doeu. Sorri no dia seguinte. Fechei os olhos e deixei a musica me levar. Como se não existisse o amanhã. Porque ele não existe mesmo. O amanhã é uma fraude. E depois de tudo isso, só temos mesmo poder sobre o hoje. Então, que cada dia seja comemorado como um novo ano que se inicia. Que as tristezas possam se converter em alegrias. Que o amor possa dar uma trégua com o ódio. Que a cortina desse grande espetáculo possa se abrir a cada manhã, e que estejamos preparados para darmos o nosso melhor, como se não existisse o minuto seguinte, como se o agora, esse segundo, pudesse ser eterno, raro e valorizado como ele realmente merece. Obrigado por tudo, Deus! Venha 2012. Venha com tudo. Venha com muita fé. Com muita saúde. Com muito dinheiro. Venha bem colorido, apimentado e adocicado. Que assim seja... AMÉM!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

|Sorrisos no Espelho|

Acho que sempre deixei minha felicidade em segundo plano. Sempre me importei mais em ver os outros bem, e isso já me era o bastante, era o essencial. E agora sufocado, preciso me livrar desse carma, dessa prisão inventada por mim, em algum momento que me fez bem, mas que já não faz mais. Se agora me tornei menos compreensivo, menos presente, menos ''palhaço'', menos aquilo tudo que um dia te fez sorrir... é porque talvez seja a minha hora de sentir como é ser feliz também, de experimentar todas essas sensações que eu doava, mas não recebia nada em troca, ou até recebia, mas nunca me eram suficientes. Então, quando eu despejar aqui ou em você todo o meu descaso, toda a minha ausência, todo o meu silêncio e toda a minha antipatia, tenha certeza que EU estarei sorrindo, cantando e dançando no último volume da minha alma.!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Milionária Invenção




E se no lugar dos tão cobiçados "reais", existisse apenas "bondade"?
Calminha... Eu explico! No lugar de moedas ou notas, nós poderíamos criar
um mercado de sorrisos. Que tal? Quanto mais bondade distribuída, mais riqueza de qualidades seriam acrescentadas a vida da pessoa, e a pobreza de espirito seria um alvo certo dos mal-humorados, arrogantes e preconceituosos de plantão. Existiriam máquinas da verdade espalhadas por todos os lugares. Nenhuma falsidade seria aceita. Nenhuma mentira passaria em branco. Nenhuma! Mas como seria viver em um mundo tão cheio de perfeições? Uma chatice, né? Ou não! Imaginem só como seria comprar um carro que custa 150 abraços? Ou como seria comprar uma casa em troca de um bom conselho amigável? E quando alguém estivesse triste, essa pessoa seria encaminhada ao serviço "empréstimo de alegrias". Nem gosto de pensar em como seriam os assaltos. O delinquente te abordaria dizendo "Cala essa boca e vai passando o teu carisma! Não escutou não? Pode tratar de esvaziar todos os seus talentos!" E não existiria cadeia. Existiria um centro de tortura. O delinquente em questão receberia ''doses de depressão'' e logo depois, inevitavelmente imploraria para morrer. Simples!

...Pensamento bobo, mas que rendeu uma boa reflexão!
Só de imaginar que tudo isso aqui, essa VIDA, é uma imaginação,
um ''faz-de-contas'' que levamos tão a sério. TUDO poderia ser tão
diferente. Sei lá, talvez eu esteja ficando maluco rs

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


|| A segunda opção ||

Um certo desespero deveria estar surgindo. Bem que ele tentou me invadir, assim sem permissão, assim sem hora marcada, assim sem humor. Como assim? Trate de aquietar-se, seu danado! Algumas lágrimas ainda conseguiram passar pela janela. Que agonia! Será que não as ensinaram que invadir um lar dessa forma trata-se no mínimo de um crime muito feio? E a bendita da tristeza que veio chegando de mansinho, tomando liberdade e criando intimidade sem ao menos perceber que não foi bem-vinda. Meu Deus, quanta intromissão. Deus Meu, quanta invasão. Mas chega. Aqui não! Vão se embora, sentimentos delinquentes. Estou em reforma, e mesmo com tantas bagunças empilhadas em minha mente eu não cederia tão fácil. Quero descansar. Declaro folga a tudo de ruim que possa estar me cercando. Declaro férias prolongadas para todas essas aflições que insistem em me perturbar. Quero agora trocar a noite pelo dia. E que tal trocar as tristezas pelas alegrias? Quero cochilar tranquilo ou dormir eternamente. Quebrem todos os meus despertadores infernais. Não que eu esteja acomodado com certas situações e resolvi sair cantando aos quatro ventos..."Deixa a vida me levar. Vida leva eu." Mas é que independente do ocorrido sempre teremos dois caminhos a seguir: O da tristeza agoniante e o da felicidade regada de sorrisos positivos. Fico com a segunda opção. Sou do time que prefere nutrir a esperança e a fé que nunca devem se apagar. Não sei por qual motivo fui caminhando por esse rumo. Talvez seja o destino me preparando para algo maior lá nesse tal futuro. Talvez seja uma grande benção de Deus me trazendo aprendizado e paz. Que eu não possa ser ingrato com a minha sorte. Que eu seja mais paciente. Que essa ansiedade não me devore antes de eu dar boas gargalhadas, comemorando toda essa estrada de britas, para assim chegar naquele aclamado tapete vermelho, mais conhecido como: metas e sonhos realizados. Limparei o suor e não me darei por satisfeito. Que assim seja. Amém!

domingo, 2 de outubro de 2011

Eu ao Meio


O ato de expressar-se não se mantém vivo como antes. O que digo não é necessariamente o que minhas palavras gostariam de dizer. O meu grito de socorro misturou-se com o de liberdade, e juntos se uniram em sussurros. O meu agir passou a ser alheio. O que sinto não é o que minha mente e o meu corpo gostariam-deveriam mostrar, saborear ou ser visto. Parece que um furacão tomou conta do meu ser, levando tudo aquilo que antes me era essencial e pseudo'necessário para um viver tranquilo. Mas acontece que eu não estou aqui. Estou lá com as minhas lembranças, brincando de nostalgia com o que poderia ter sido eterno. Estou em algum lugar vivendo no porão dos meus sonhos futuros. E aquela história de viver o presente? E aquela reflexão de que hoje pode ser o últimodiadenossasvidas? E aquela frase motivacional de que estamos na hora e no lugar certo? E todos aqueles discursos sobre ser paciente e nunca desistir, sendo que o importante é a jornada e não o destino? E todas aquelas musicas astralmente melancólicas-lindas que foram escritas para mim? Tudo Balela? Ando confuso, mas trata-se de um desnorteamento bom e até gostoso de sentir. Porque é novo. Porque é meu, e assim vai permanecer até novas respostas serem trocadas por impiedosas perguntas. Mas antes preciso encontrar o esconderijo onde resido... onde me perdi!

''Esse texto não tem sentido algum, e está tão silencioso como eu. Desse jeitinho. Meio sem jeito, meio bagunçado, meio infantil, meio adulto, meio sem rumo... meio torto. E creio que todo texto merece encontrar alguém que dará sentido a todo esse descontentamento inocentemente contente. LEIA-ME?

|| Carloz.M ||