quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

-Garfos de Sangue-

Vou ESPANCAR quem ousar me deixar mal.
Vou quebrar os DENTES de quem fizer eu desperdiçar um sorriso se quer.
Vou ARRASTAR a 'cara' no asfalto de quem me tratar indiferente.
Vou TORTURAR, arrancando unha por unha de que impedir minha imaturidade de sair voando, errando.
Vou sujar GARFOS DE SANGUE ao furar os olhos de quem pensar em me magoar.
Sim. Sou frágil, sou sensível, sou uma manteiga derretida das emoções, só não vou deixar minha FELICIDADE ser intimidada por nada e por ninguém, vou exagerar, vou assassinar,
apenas OUSE,me provocar!

'Hoje acordei chorando, de alegria.
Derramando lágrimas de alívio, isso eu não abro mão, hoje não...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Só queria conseguir dormir...

...São 3:40 da madrugã, e o que eu mais gostaria era saber controlar esse turbilhão de sentimentos que me cortam, que suicidam dentro de um eu improvável, sensível.
Enquanto isso lágrimas escorrem subitamente sem hora pra terminar. O que eu sinto agora
é um misto de solidão, isolamento e por mais que eu grite ninguém poderia me ouvir, compreender a confusão de lamentos, desabafos ou meras ilusões que tenho a dizer.
Acredito que a cada dor, sofrimento ou decepção, uma parte de nossa alma tende a se esconder, morrer aos poucos, sinto que arrancaram-a de mim, sem premissão, como se arranca doce de uma pobre criança, como se rouba os sonhos de alguém que cresce com uma sede imensa de amar, alguém que rouba a liberdade de quem sofre por injustiças sem causa, uma liberdade que pulsa dentro de cada jovem. Talvez ainda não me tiraram a inspiração de conspirar a favor do drama, de um suspeito exagero sem fundos reais. Enquanto isso tento dormir...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Desonestidade, um avanço.!


Prezados senhores políticos,
'Escrevo essa carta confessando-lhes que tenho uma grande paixão pela desonestidade que todos vocês vem mostrado, isso mesmo, paixão é a palavra mais certa, eficaz e sincera que poderia expressar tudo o que sinto neste momento. A lei é para ser sempre cumprida, o fato é que nem tudo ocorre numa suposta realidade, por isso não peço mudanças e nem estou mandando criticas, só quero que ouçam, leiam ou seja lá o que for, pois não a nada que irrite mais uma pessoa do que não ser ouvida, estou aos prantos e em desespero,esperando apenas alguém para desabafar e ler minhas palavras sofridas.
Não posso cobrar-lhes algo que não faço por completo, hoje mesmo estacionei em uma vaga destinada a deficientes físicos, tomei banho com uma toalha que furtei ao me hospedar em um hotel luxuoso, ao passar pelo supermecado permaneci com um troco a mais e fiquei com o dinheiro de uma carteira que achei na rua, sim, sou desonesto, n
o entanto não quero que vocês sejam, eu posso, vocês não, entendem?
Andei observando o comportamento de alguns amigos e cheguei a uma conclusão, meio dúvidosa, mas concreta, eles são desonestos consigo mesmos, a cultura da desonestidade está ao nosso redor e não há como fugir, o fim é sempre o mais importante, o meio utilizado não faz diferença.Por isso parabenizo-os, a honestidade não vale a pena mesmo, enquanto eu ficar me martirizando, dizendo que o erro está no outro, a bola de neve só tende a aumentar cada vez mais, me uno a vocês políticos corruptos que admiro tanto.Não posso esquecer o Ministério Público que merecidamente recebem meus aplausos, até porque o impedimento em investigações em relação aos atos de roubalheira são eminentes, viva.
Somos um povo honesto, nos irritamos com a desonestidade dos outros, como mudar essa situação? Mobilizar a sociedade seria um avanço positivo, mas não contem comigo, sou amigo do desrespeito e mais amigo ainda da verdade.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pseudo'alguma coisa...


E cá estou, sem me preocupar com o certo ou o errado, digo literalmente, mas
de certa forma lido com a realidade também. A vontade de escrever é eminente, é viva, saborosa e ao mesmo tempo confusa, de certa forma apenas saber o que poderia ser escrito e exposto já me deixa em pleno conforto em não me expressar de forma pública-virtualmente falando-, mas novamente digo, cá estou, voltando, de volta ao retorno de meu carma -como me complico-, ouvindo Alanis e procurando inspiração não sei aonde,
talvez em alguma parte da mente que vive inquieta. Penso em mudar de música, ela não está ajudando muito-logo percebo-, o problema está em outro lugar, em outro mundo, não aqui, por isso nem penso em soluções, apenas continuo, alguém
póde se interessar pela forma sem nexo que persisto em caminhar juntamente com meus pensamentos soltos por aqui, por ali, por lá, colá...
Adias venho me sentindo tão bem comigo mesmo, de uma forma desconhecida, estranha, um estranho diferente com pitadas de mistério, de magia,
de loucura, tudo misturado com um pouco de bobagem delicadamente temperada ao molho de uma ‘pseudomaturidade que sinto ao deixar a colher que mexia minha inocência cair-compliquei novamente-, insisto em seguir, paro, penso em infinitas situações que poderiam ser contadas e por algum motivo se tornam particulares demais para serem tratadas dessa forma, jogadas sem a preocupação de quem vai le-las, talvez outro dia, hoje não, não hoje...
Já que não tem um sentido lógico o que estou -tentando- escrever, deixo aqui uma reflexão feita em minhas andanças por ai, ok.?

'Estou evitando as músicas melancólicas-até agora pelo menos-, que embalavam meus dias de ilusões e aqueles certos suspiros sabe? .Caminhando por tantas ruas, algumas estranhas, diferentes e outras idênticas a outren, porem percebo mudanças,
pequenos detalhes que inspiram sorrisos novos, calafrios que chegam a fazer cócegas em minh’alma , enquanto isso brinco com minha imaginação, uma grande amiga de minhas verdades inventadas.'

Quanto ao amor, deixo estar, apesar dos pesares é algo que não vem incomodando tanto como antes, só não quero estar 'sozinho' por muito tempo, deve existir uma pessoa louca andando em algum lugar a procura
de outro louco, querendo amar, mas amar de verdade, sem espaço pra outros, um amor único, sem dúvidas, sem receios e medos.

' Algumas outras paixões só chegam para derrubar castelos de sonhos tão belos, porém feitos de areia. '

segunda-feira, 11 de maio de 2009

'Alice

http://www.youtube.com/watch?v=i5J6qHbs2hs&feature=related

'Tem horas que parece que o mundo inteiro está puxando a gente pra baixo,
parece que não tem jeito, mas nessas horas a única coisa a fazer é continuar nadando
ou pelo menos se batendo na água pra não afundar'

'Tem horas que parece que o mundo está inteirinho contra você, tem horas que eu me
sinto um Rei Midas ao contrário, tudo que eu toco vira sujeira, vira pó.As vezes dá vontade
de jogar a toalha. Eu queria que esse ônibus fosse um ônibus espacial pra me levar pra longe
e pra eu desaparecer pra sempre'

...Uma dica, assistam Alice!

domingo, 26 de abril de 2009

'Voando na pontinha dos pés


Hoje acordei com o corpo tão dolorido, parecera que um trator viera fazer uma construção sem permissão, queria dormir até tarde, mas o impetuoso telefone insistiu em tocar na hora errada, voltei pra cama e numa tentativa sem muito sucesso tentei voltar a dormir, resultado, me virei, revirei e inventei mil e uma coisas para pensar, refletir-novidade- aproveitei e curti minha preguicinha, chega, me levantei.
E vendo a vida um pouco diferente, prontamente de outro ângulo, ou pelo menos tentando, mudanças pequenas e ao mesmo tempo grandes invadiam min'alma e tentavam sair de qualquer forma, era como seu eu falecesse na noite passada e acordasse no corpo de outro que queria muito viver, ver o diferente, saborear o novo.
Talvez sejam novas alegrias, um novo medo, novas esperanças, não sei, apenas mudei, mudei?Comecei a ver minha família com outros olhos, com outro brilho, com outro coração, um sentimento leve como o de uma criança que ainda não se contagiou com as angústias da vida.Ontem fui tocado pela delicadeza em que a noite se desvelou, reparei-os bem, eles estavam ali, felizes, conversando, cada um com suas imperfeições, com suas histórias, um exímio exemplar de seres humanos, pessoas, algo nos unia, algo que vinha perdendo com o tempo.
Parei por alguns segundos, minutos, horas, até agora e observando cada gesto, cada palavra, as gargalhadas mais sinceras, como mudamos, estamos tão diferentes de outren e ainda assim somos os mesmos.Minha mãe sempre feliz e preocupada com todos, dona de uma simpatia única, com seu olhar tão sincero e humilde observava atentamente cada detalhe ao seu redor, minha adorada, querida e amada mamãe. Meu pai com o seu jeito de sempre, meio espalhafatoso, rígido e brincando com a vida ao seu modo, depois que o vi imitando uma bailarina na pontinha dos pés, reconheci que tinha perdido muito tempo reclamando de sua pessoa, de suas atitudes patriarcas, do seu modo de viver ao invés de conhece-lo melhor-por dentro- , ele já foi criança, adolescente, certamente já sofreu por amor, chorou sem motivos e brincou com alguma bola por ai, nem que seja por questões de milésimos vi um ser humano na minha frente, com seus erros e uma vontade enorme de acertar.
Resumir agora o que estou sentindo seria injusto, só estou diferente,
com uma gula imensa de viver...

terça-feira, 21 de abril de 2009

'Uma suposta nostalgia


Tenho sentido sede de escrever, de me expressar, de colocar pra fora toda essa vontade louca de gritar -em silêncio-, tenho amado tanto ultimamente e chorado ao ponto de não conseguir derramar lágrima alguma. Tenho sentido falta dos meus antigos sorrisos, das coisas simples que me deixavam bem e que hoje não passam de meras lembranças corriqueiras, uma total nostalgia sem controle que me acorda sem ao menos deixar eu abrir os olhos. Tenho sentido falta até dos meu cachorros que já se foram, eles eram tão importantes, mesmo sujos ou com algumas pulgas não deixavam de ser fofos e carinhosos. Falta do Colégio, das pessoas, dos professores, do cheiro dos livros, de estudar como antes, de sentir aquele friozinho chato na barriga antes de uma prova super importante, aqueles milaborantes planos de cola que me deixavam com calafrios, eram tantas aventuras. Sinto falta de sentir falta, falta da falta que a falta faz, sem ela não existiria essas lembranças, falta de sair pegando/pedindo o lanche alheio em um recreio super alto astral que sempre passava tão rápido, falta até daquelas aulas chatas de física que não tinham fim, duravam uma eternidade e meia. E não paro de sentir falta, quanto mais penso na falta mais falta a falta me faz, falta das aulas de filosofia, das minhas intermináveis reflexões sobre a vida, me sentia com o dedo no mundo, poderoso, arquitecto de minhas próprias ideias, falta de tirar 10, falta de me sentir triste ao receber um zero ou até mesmo falta de nem ter feito uma prova que salvaria meu boletim de uma mancha vermelha sombria e inimiga do meu sossego como aluno.Falta de chegar atrasado na aula e ser recebido por tantos sorrisos e palavras amigáveis, tinha dias que me sentia um verdadeiro herói, o galã do momento, a estrela como minha querida Tata costumava carinhosamente me chamar, falta de implicar com a minha querida Alcione, a Feulinha do meu coração, ela não perdia a oportunidade de sempre colocar apelidos sublimes em mim, eram tantos e tantos-Reginaldo Rossi, Cabeçudo, Bola de Cristal- é melhor parar por aqui. Estava sentindo falta de falar sobre as faltas, falta de mim mesmo, e vou parar de perder tempo com todas essas faltas antes que o futuro engula de vez o presente e tudo não passe de novas faltas que sentirei falta de recordar...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Minhas asas...


Não está sendo fácil, não, não está.
Eu achei que doeria mais, choraria mais, sofreria mais, mas não.
Talvez eu esteja apenas mentindo pra mim mesmo, ou não, não estou
Talvez a dor continue, só estou tentando minimiza-la
Talvez eu tenha esquecido, talvez, uma vez, de vez.
E procurando em algum lugar me esconder dessa solidão
Que me domina, lágrimas que se confundem com sorrisos.
A tal noite tão sonhada que nunca aconteceu
Sonhei tanto com ela e me esqueci que nem tudo está sobre nosso controle
Voar, ar, no ar, significa cair
Logo digo, você foi minhas asas, o meu tombo, a mão que me segurou
A mesma que me abandonou, que me abraçou, que sentiu minha mão
A viagem mais saborosa e mais dolorosa
Te ter era como não ter e ao mesmo tempo ter
O intocável se tornava real aos meus olhos
Um sonho que acaba no dia seguinte
Um sonho que poderia durar uma eternidade, e durou, pois será eterno.
Mas nesse mundo tão maluco, as princesas e os príncipes tiraram férias
As bruxas andam por ai, tão disfarçadas, tão amigas, estão aqui, estão ali.
O pirulito tão cobiçado pela criança, chega ao seu fim, sim, as coisas são assim.
Um ínicio que rima com fim, com um tom de mistério.
Triiiin, o telefone, é você?
Obrigado por me acordar, por lembrar de mim
Continuo aqui, talvez não como antes, aqui estarei
Com um sinal de alegria, de boas vibrações
Ou com um singelo movimento de mãos, sinalizando um adeus
Um até breve, ou até nunca mais.
Penso, penso e penso, as palavras fogem
Momentos cravados, não serão apagados, por mais que eu queira, não serão.
Não entendo muito bem o amor, esse sentimento que une e separa
Que nos faz cantar, nos cala, algo dançante, vibra, nos move, se vai e nos deixa.
O pouco, o muito e o nada que sei sobre amar e ser amado aprendi com você.
Me sinto livre, me sinto feliz, mais leve, mais maduro
Ter alguém é bom, amar alguém é bom, ser amado é bom
Só não é bom quando deixa de ser bom
Quando o laço se transforma em um pequeno e grandioso nó sem solução
É bom falar sobre o bom, viver o bom, brincar com o bom
Bom mesmo é terminar sem um fim, pois tudo continua
E ainda sonho em ...deixa pra lá! =)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Me reviro com o destino, ele existe?


E mais uma vez estou aqui, pensando e refletindo com uma sede imensa de escrever, de colocar pra fora palavras que estão explodindo em minha mente e ao mesmo tempo me sinto perdido, sem saber por onde começar, temendo me perder no meio, sem conseguir chegar ao final.Ai percebo, acabei falando muitas coisas, mas elas não dizem o que eu realmente quero expressar.Paro por um momento e leio novamente o que acabei de escrever e vejo que não está tão ruim assim, assim, assim.Ainda sinto algo ferver, algo queimar, meu corpo ferve e queima, uma energia incrível com um tom incontrolável, que não pode parar, que não consigo parar, que não deve parar e não vai parar, que pede muito mais, acelero, atropelo em meu pensar, eu meu duvidar e em meu caminhar. Deitado em minha cama, uma pose que lembra conforto e com uma caneta castigada pelo tempo -mudo de posição-, ao lado uma mesa, minha organizada bagunça, um óculos, quem o vê de longe diria que está em perfeitas condições, mas não, não está não, não.No chão observo uma bola, ainda nova, ainda velha, sem marcas profundas de chutes.De volta a mesa, mochila, bolsa, algumas roupas sujas, uma se destaca ao lado de uma cueca, seria o casal, a dupla perfeita ou apenas uma coincidência, uma mera brincadeira do destino?Continuo analisando meu refúgio, um, dois , três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze bonés fazem parte de minha sútil decoração não programada, uma toalha é reparada, não deveria estar presente, mas só por hoje, eu repito, só por hoje minha preguiça vai deixa-la ficar.Enquanto me viro acabo coreografando um ciclo de movimentos que mais parece uma inquietação sem fim, olho algumas medalhas presas no canto esquerdo da cama - honra ao mérito-, quem nunca sonhou ou ganhou uma(s) dessas? Entre um bocejo e outro encontro alguns livros, não que eles estivessem perdidos, talvez apenas esquecidos, enfim, livros.Enquanto isso paro por alguns segundos e tento encontrar um final e acabo percebendo que nem mesmo o começo me encontrou.